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Foto do escritorLudmilla Maia

Solidão

Viver é a arte de transcender, mas para isso não é preciso se isolar.

Photo by Sasha Freemind

A solidão é uma doença da alma. Por mais que encontremos motivos reais para justificar estarmos sozinhos, ela é uma escolha pouco saudável para nós. Principalmente se gerada por questões emocionais, bloqueando a convivência com outras pessoas. Diferentemente quando gerada por motivos espirituais ou religiosos.


Por que vivemos isolados de nossos familiares e eles e os nossos amigos quase não nos procuram? Para responder esta pergunta precisamos antes olhar para nós mesmos e identificarmos qual o caminho que fizemos para chegar neste ponto. O quanto não toleramos ouvir o que as pessoas nos dizem? Como é insuportável escutar as futilidades da amiga, falando sobre plástica, roupa e botox? E aquele irmão que só pede? E a vizinha que não pode nos ver e contar um caso do passado? Sem falar naquela amiga que ficou se insunuando para o nosso marido ou na sogra que adora dar palpites.


Pois é, bem-vindo ao mundo dos chatos, exigentes, fúteis, insensiveis, egoístas etc. Mas pera lá, nós somos muito diferentes? Não temos nenhuma mania? Somos perfeitos? Não nos colocamos acima dos outros? Não somos impacientes e intolerantes? Pois é, não somos perfeitos, as vezes não tolerantes e muitas vezes exigentes, para falar por baixo.


E como fazer então? Existem alguns pontos dentre vários, que precisam ser considerados.


1º- Aceite as diferenças – As pessoas não são iguais, nem tem de ser. É a diferença entre as pessoas que enriquece o nosso capital humano. Já pensou se fossemos todos iguais? Seria uma chatice. A diversidade enriquece. Mas para que essa convivência seja bem aproveitada precisamos ter tolerância.


2º- Tolere mais as pessoas – Tolerar não significa amar ou levar para dentro da sua casa, mas aceitar as pessoas como elas são , sem se aborrecer. Eu não preciso estar a quilometros de distância de alguém só porque não concordo com ela. Tão pouco não preciso me fechar numa ilha. Certamente essa pessoa chata e irritante tem algo de bom. Todos tem. Até nós temos, rsrs.


3º- Não se magoe – Não tome tudo como pessoal. Saia da defesa e entenda que as vezes as pessoas não estão num bom dia ou que a forma dela falar é a maneira como ela se expressa no mundo, em função de suas dores, traumas, experiências, educação etc. As vezes também ela descarregou em você por ter sido o primeiro a aparecer na frente dela. Releve, perdoe e não se magoe. A mágoa antes de tudo fere a você.


4º- Sinta prazer em conviver – Sim, existe prazer no fim do túnel. Tirando o que a gente não gosta certamente terá algo que gostaremos. Uma risada gostosa, uma companhia num momento de sufoco, um sorriso fraterno, uma piada engraçada…


Viver é a arte de transcender, mas para isso não é preciso isolar. Que possamos nos permitir a troca, a convivência e as vezes a reclusão quando precisamos. Mas sem isolamento, longe da solidão!!





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